Vasco mantém postura firme nas negociações

Vasco reage à proposta russa por João Victor

O zagueiro João Victor não vive grande fase no Vasco e, por isso, chamou atenção do CSKA Moscou. O clube russo ofereceu € 4,5 milhões (cerca de R$ 26,6 milhões) para contratar o defensor por enxergar uma oportunidade de mercado e vislumbrar uma negociação vantajosa para a equipe Russa. No entanto, a diretoria cruz-maltina não se animou com a proposta.

O Vasco pagou alto ao Benfica para contar com João Victor e ainda precisa quitar até € 2 milhões em bônus ao clube português. Esses valores dependem da permanência na Série A em 2024 e 2025. Assim, vender por menos representaria prejuízo financeiro,  além representar uma perda técnica para a equipe de Fernando Diniz,  haja vista que apesar de não estar em grande fase e cometer algumas falhas recorrentes em partidas, João Victor é de longe o melhor zagueiro do elenco cruz-maltino, apresentado algumas valências como velocidade de recuperação e saída de bola qualificada que outros atletas não possuem.

Por esse motivo, o clube respondeu rapidamente com contra-oferta de € 5 milhões (R$ 29,6 milhões). A diretoria, porém, segue disposta a negociar apenas por um valor mais próximo do investido originalmente. Enquanto isso, João Victor continua treinando normalmente e segue no planejamento para a temporada.


Lucas Piton desperta interesse do Milan

Enquanto lida com a situação de João Victor, o Vasco também negocia em outro frente. O lateral-esquerdo Lucas Piton entrou no radar do Milan, da Itália. O interesse não surpreende, já que o jogador mantém regularidade e exibe qualidade técnica desde que chegou.

Além disso, Piton tem cidadania italiana, o que facilita sua adaptação e inscrição no futebol europeu. Aproveitando o momento, o Vasco definiu um valor mínimo para liberar o atleta: € 9 milhões (cerca de R$ 53,3 milhões). O clube investiu aproximadamente € 3 milhões por 60% dos direitos econômicos e agora busca um retorno significativo.

A diretoria foi clara com o Milan: só iniciará negociações se a proposta atingir o valor estabelecido. Dessa forma, mantém o controle da situação e evita qualquer venda apressada.


Al-Hilal mira Rayan

No ataque, o jovem Rayan também movimenta o mercado. O Al-Hilal, da Arábia Saudita, demonstrou interesse em contar com o jogador. No entanto, a negociação não será simples. O contrato do atacante vai até dezembro de 2026 e inclui multa rescisória de € 40 milhões (aproximadamente R$ 236,4 milhões).

O Vasco estabeleceu essa cláusula justamente para afastar propostas baixas e proteger o potencial de valorização do atleta. Atualmente, Rayan vive bom momento e se consolidou como promessa para o futuro do clube. Por isso, a diretoria pretende mantê-lo e só cogita vender por um valor muito próximo ao da multa.


Estratégia clara no mercado

As três situações deixam evidente a estratégia do Vasco. No caso de João Victor, a diretoria quer evitar prejuízo e manter o equilíbrio financeiro. Já com Lucas Piton, o objetivo é aproveitar o interesse europeu para obter lucro expressivo. No caso de Rayan, a meta é segurar o jogador e esperar o momento certo para uma venda milionária.

Assim, o clube busca conciliar dois objetivos: preservar a competitividade esportiva e garantir receitas importantes. Essa postura evita que ativos valiosos saiam por valores abaixo do esperado.


Próximos capítulos

O mercado de transferências ainda promete movimentar as próximas semanas. O CSKA Moscou deve analisar a contra-oferta por João Victor. O Milan avalia se fará uma proposta oficial por Lucas Piton. Já o Al-Hilal precisa decidir se vai investir pesado para tirar Rayan de São Januário.

Enquanto isso, o Vasco mantém foco total nas competições. A diretoria trabalha para reforçar o elenco e, ao mesmo tempo, administrar eventuais saídas. Com negociações firmes e bem calculadas, o clube sinaliza que não abrirá mão de seus jogadores por qualquer valor.

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